Estou lendo um livro sensacional: “Get the Picture: una storia personale del fotogiornalismo”, um relato do John G. Morris um dos mais importantes editores de fotografia. Foi editor da Life, durante a segunda guerra mundial, do Ladie’s Home Journal, onde teve a idéia de criar uma série “Um dia em família”que interessou muito o Edward Steichen e acabou dando origem a fantástica exposição no Moma “The Family of Man”nos anos 50. Em seguida ele foi diretor da Magnum, trabalhou para o Washington Post e editor do New York Times. Desde 1983 vive em Paris. O livro é delicioso pois conta de forma informal de como é editar um jornal, suas relações com os fotógrafos e acima de tudo nos narra os bastidores do fotojornalismo. Um livro seminal que espero seja logo traduzido para o português! De qualquer forma também pode ser encontrado em língua inglesa:”Get a Picture; a personal history” . Na capa uma
foto do James Nachtwey , na minha opinão, o melhor fotojornalista do mundo, em ação em 1994. Uma leitura imperdível!
Conheci o John quando ele esteve no Rio, anos atrás, numa palestra em um jornal. Muito simpático. Foi amigo pessoal de Eugene Smith.
Legal! Ele foi amigo de muitos em especial do Robert Capa, do Chim, etc… Uma vida muito rica!
Tá na lista. Agora que eu acabei Ligeiramente Fora de Foco preciso manter o ritmo. Vai ter q ser em inglês msm. Minha bisavó que não escute =)
A minha inexperiência antiga, me levou a pensar que o fotojornalismo estivesse com os dias contados por volta 99/2000… Como me enganei. A cada dia que passa, me apaixono mais pelos fatos nas esquinas e curvas do mundo. E ainda tem gente acha que a “fotografia contemporânea” é aquela que consegue arrancar elogios inexplicáveis. Para reforçar o meu asco, lembro de um artigo escrito por Cristiano Mascaro, ilustrado por elucubrações visuais vazias e incipientes. Outros usam a palavra “vernacular” para enfeitar, tentar alicerçar, sobre a fraqueza movediça, textos e argumentos de nenhum valor, porque o que fala mais alto, é a poesia que emociona. O fotojornalismo sempre será um manacial inesgotável de emoções…
Essa foto na capa com o James Nachtwey é sensacional! Mais um livro na lista…
E a mesma do Clube do Bangue Bangue, escrito por Greg Marinovich e João Silva.
Acho que é parecida, Wank, mas não é a mesma foto…mas, enfim, o espírito é o mesmo!
Tem razão Vitorino. Essa fotografia foi usada na capa do DVD e outras mídias na divulgação do documentário War Photographer. Depois que escrevi, foi que percebi o meu erro da minha pressa.